7 de fevereiro de 2012

Crónica do Jogo: CCDR Santa Vitória Vs UD Beringelense!, por Manuel Batista

Cronica do jogo

Vou tentar resumir o que se passou no passado domingo no jogo grande do grupo C, entre o 2º e o 1º classificados.

Perante uma assistência razoável, o jogo iniciou-se sobre o signo do equilíbrio. O vento (que soprava com alguma intensidade) prejudicava o futebol das duas equipas. Num dos primeiros ataques o Santa Vitoria reclamou penalty, por mão de um defesa da equipa adversária (que sinceramente não vi). 
O jogo continuava disputado e equilibrado, mas quase sempre mal jogado, com muitos pontapés para o ar. 
Por volta do 10/15 minutos (não me consigo situar cronologicamente, porque não era essa a minha intenção), há um lance em que um jogador do Santa Vitoria se ia isolar e foi agarrado, o sr. Arbitro, marca a falta e mostra cartão amarelo ao jogador Beringelense (penso que agiu correctamente, porque não sendo uma falta grave e com tão pouco tempo de jogo, deixar uma equipa com menos um elemento, não seria bom para o jogo).
O pior veio de seguida, num cruzamento para a área do Santa Vitoria, surge um jogador Beringelense em boa posição de visar a baliza, enche o pé e a bola é interceptada com a mão pelo defesa da casa (na posição em que me encontro, não posso dizer se a bola ia ou não para golo), penalty assinalado (aceita-se) e cartão vermelho para o infractor, e com esse gesto, o árbitro «suicidou-se».
Contestação dos jogadores da casa, mais em relação ao cartão vermelho do que ao assinalar do penalty. 
Contestação dos adeptos da casa. E, um árbitro que até então (se calhar disfarçadamente) parecia capaz de conduzir uma partida, que se adivinhava «quentinha», amedrontou-se, recolheu ao balneário e ameaçou não recomeçar o jogo.
Com a chegada das forças de segurança, o árbitro voltou ao terreno de jogo e recomeçou o mesmo. 
Até ao final da 1ª parte, e mesmo com menos um elemento, o Santa Vitoria, tomou as rédeas do jogo e esteve sempre mais próximo de se adiantar no marcador, embora numa jogada de contra-ataque, o Beringelense esbanjasse uma soberana oportunidade de marcar. Seria numa jogada, também muito contestada, agora pelos jogadores de Beringel, que o Santa Vitoria chegou ao empate.
Canto batido do lado esquerdo do ataque da equipa da casa, um primeiro desvio e um jogador forasteiro a jogar mão à bola, penalty prontamente assinalado pelo auxiliar que se encontrava muito próximo do lance e em boa posição para o fazer (da posição em que me encontro, consigo ver o gesto, não posso garantir que tenha existido toque).
A 2ª parte, continuou mal jogada, muito disputada, por vezes, com rispidez algo exagerada, mas com poucas oportunidades de golo. Reclamou-se muito de parte a parte, com um o arbitro a correr kms para se explicar (!!!???), ora a um banco ora a outro, das decisões que adoptava.
O empate ajusta-se ao desenrolar dos 80 minutos, embora, tenhamos que realçar que a equipa da casa jogou talvez uns ¾ do jogo com menos um elemento. 

Figura do jogo – o Senhor árbitro.
Muita prepotência, apitando muitas vezes a pedido, muitas vezes tardiamente e também muitas vezes mal. 

Colaborador: Manuel Batista 

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